Dom Lanza convida para o Congresso Missionário

IRMÃ ANASTÁSCIA, QUÊNIA

ARTHUR DENADE, JM DO ESPÍRITO SANTO

GABRIELA NASS, IAM ESPÍRITO SANTO

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Por Demétrio Valentini *   
05 / Fev / 2016 16:27
Em boa hora está chegando a quaresma deste ano. Ela sempre proporciona um tempo favorável para a reflexão, motivando-nos a enfrentar os desafios da vida. Desta vez, com a persistência da crise que envolve o mundo com suas ameaças de agravamento, mais ainda a quaresma faz perceber a validade de suas advertências. Para reforçar este clima de seriedade, já há mais de meio século que a Igreja nos convida, no tempo da quaresma, para a Campanha da Fraternidade.

Neste ano de 2016, a Campanha é ecumênica, promovida não só pela Igreja Católica, mas também por diversas outras denominações cristãs, destacando-se a Igreja Evangélica Luterana, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, e a Igreja Ortodoxa de Antioquia.

O tema escolhido tem nítidas conotações ecológicas. "Casa Comum, nossa responsabilidade”; e o lema, expresso por palavras típicas do linguajar bíblico: "Quero ver o direito brotar como fonte, e correr a justiça qual riacho que não seca”, tiradas do Profeta Amós.

Como objetivo, a Campanha propõe metas bem concretas: "assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis, que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”. Portanto, uma campanha com propostas bem concretas.

Mas o que de imediato chama a atenção, são as duas motivações, muito atuais, que a Campanha entrelaça, fortalecendo seu dinamismo: o meio ambiente, e a abertura ecumênica. Estas duas motivações servem de combustível, a dar vigor e consistência aos objetivos propostos.

O primeiro incentivo é dado pelo ecumenismo. Já é significativa a tradição que vem se firmando, de promover, de cinco em cinco anos, uma Campanha da Fraternidade ecumênica. E vale lembrar que nasceu do ecumenismo o primeiro movimento de adesão e de entusiasmo diante da proposta de João 23 de realizar um concílio.

O surpreendente entusiasmo pela proposta de um concílio para superar as rupturas eclesiais, foi suscitando de início um processo de superação das hostilidades, mas depois experimentou as resistências que brotaram dos preconceitos sedimentados ao longo de séculos.

Mas a insistente proposta de reaproximação das Igrejas pode contar, para esta Campanha, com boas notícias.

No ano que vem se completam 500 anos da Reforma Protestante, no dia 31 de outubro. Por ocasião desta data, já está definido um grande encontro ecumênico, no contexto histórico dos países nórdicos da Europa, onde a Reforma Protestante encontrou acolhida profunda. O Papa Francisco já confirmou sua presença, e isto dá ao fato, certamente, uma dimensão mais ampla.

Da parte das Igrejas Ortodoxas também estão chegando boas notícias. Finalmente vai se realizar, na Ilha de Creta, o "sínodo pan-ortodoxo”, reunindo os patriarcados ortodoxos, sob a liderança do Patriarcado de Constantinopla.

A outra motivação, de ordem ecológica, conta com o embalo da última reunião, em Paris, sobre a defesa do planeta terra, nossa "casa comum”. Esta motivação também recebeu um impulso especial pela recente encíclica "Laudato Si”, dedicada toda ela à questão da preservação do meio ambiente.

Portanto, vamos ter uma Campanha da Fraternidade com um tema muito pertinente, animado por motivações ecumênicas e ecológicas que lhe dão sustentação.

Uma campanha oportuna, que chega num tempo de evidentes urgências.

* Dom Demétrio Valentini é bispo emérito de Jales (SP). Foi Presidente da Cáritas Brasileira até novembro de 2011.

Ações promovem vida em experiência missionária na cidade de Ananindeua, Pará


Os 63 jovens que participam da primeira Experiência Missionária das Obras Pontifícias, que acontece em Ananindeua, região metropolitana de Belém (PA), realizam, além de visitas às casas, atividades recreativas que promovem a dignidade humana e o cuidado com a natureza. A partir de oficinas sobre meio ambiente, direitos humanos e saúde comunitária, os missionários prestam serviços missionários a partir de suas formações profissionais.


As temáticas trabalhadas pelos jovens foram escolhidas após um mapeamento das necessidades feito pela equipe local. “Não estamos ensinando, mas despertando o sentido de que é possível mudar, melhorar, nos cuidarmos mais”, comenta Leidiane dos Santos, integrante da equipe de organização da Missão. “Temos a esperança de que quando acabarmos a experiência, tanto as famílias visitadas, quanto as pessoas atendidas nas ações, continuem a promover a mudança, contribuindo para a vida comunitária”, observa.

Saúde comunitária
Trabalhamos para ajudar na conscientização da comunidade de que a saúde é um direito. A missão é fazer com que esses direitos sejam respeitados e a saúde comunitária é pensar o bem comum de um povo”, ressalta Camila Fernandes, coordenadora da Juventude Missionária (JM) do Piauí e uma das facilitadoras da oficina sobre saúde comunitária. “Fazemos as visitas pela manhã. Nelas conseguimos partilhar a vida com as pessoas e assim mapeamos as maiores deficiências nas três áreas. Durante a tarde, no salão das comunidades, orientamos ações a partir do que vimos”, ressalta.


Meio ambiente
Desejamos mostrar às comunidades que é possível, através das alternativas apresentadas, buscar um novo estilo de vida que se torna mais coerente com uma cultura que gere menos impacto ao meio ambiente”, ressalta Solivan Altoé, coordenador da Juventude Missionária do Espírito Santo e um dos facilitadores da oficina sobre meio ambiente. “Há alternativas sustentáveis, como a coleta seletiva e a reciclagem, a compostagem, o tratamento da água com sementes de moringa. Essas tecnologias sociais, que se adaptam a realidade, são alternativas de baixo custo que promovem benefícios ambientais e econômicos as famílias que aderem”, lembra.

Direitos humanos
Tornar conhecido os direitos nas comunidades onde estamos, que são localidades pobres. A partir desta oficina relembramos a sacralidade da vida, a partir do Evangelho, dos documentos da Igreja, como a Encíclica de São João XXIII Pacem in Terris, um tratado sobre a paz entre todos os povos, a justiça, o amor e a liberdade”, ressalta Marciano Pereira. “Nas reflexões buscamos ajudar as pessoas garantam sua dignidade. É preciso lembrar que todos somos filhos e filhas de Deus e que a vida deve ser respeitada”.


Por Assessoria de Imprensa   
12 / Jan / 2016 14:37
A Pontifícia Obra da Propagação da Fé(POPF) celebrou neste sábado (9) o aniversário da morte de sua fundadora, a venerável Paulina Jaricot, que viveu entre os anos de 1799 e 1862, na França. A Propagação da Fé tem sede em Roma e está presente em mais de 150 países, sustenta diversos projetos missionários em vários países, com a ajuda material que vem dos grupos que vivenciam o carisma deixado por Paulina Jaricot.
Causa de Beatificação
causa de beatificação de Paulina Jaricot começou em 18 de janeiro de 1930. Em 22 de abril de 1952 deu-se a congregação preparatória sobre o heroísmo de suas virtudes, e em 25 de fevereiro de 1963 o Papa João XXIII assinou o decreto que proclamou o heroísmo das virtudes de Paulina Maria Jaricot, e a partir disso, ela foi declarada 'venerável', o que quer dizer que a Igreja se compromete a beatificá-la.
O processo segue dependendo de um milagre por sua intercessão. Paulina Jaricot nasceu em Lyon (França) a 22 de julho de 1799, de uma família proprietária de uma fábrica de seda. Desde a sua infância recebeu profunda educação cristã. Após grave enfermidade e morte da mãe, em 1816, Paulina resolveu "servir somente a Deus".
Nesta oportunidade, fez voto privado de castidade e adoptou um estilo de vida e de vestir das mais pobres operárias. Por meio de seu irmão, Filéias, seminarista do seminário de Saint-Sulpice, em Paris, onde se preparava para ser missionário na China, Paulina toma conhecimento e mantém-se informada da situação difícil das missões. Paulina, além de esforçar-se em dar a conhecer as necessidades das missões (pertencia também à Associação dos Padres das Missões Estrangeiras), amadurecia em sua mente algo mais orgânico que poderia suscitar o entusiasmo e evoluir interiormente; algo, inclusive, que pudesse envolver todos os católicos e ser uma verdadeira ajuda para todas as missões indistintamente.
Ao aparecer o grande projeto de Paulina Jaricot, que um dia se converteria na Obra da Propagação da Fé, seu irmão Filéias, recém-ordenado sacerdote, sugere à irmã que se consagre, inteiramente, a uma atividade organizada em favor das missões. "A minha vocação - escrevia Paulina – impedia-me de fixar a minha atenção apenas numa obra até o ponto de esquecer-me das demais... Desejo permanecer livre para poder ir onde as necessidades são maiores". Suas outras obras foram: o Rosário Vivo (1826), a Obra de Boa Imprensa (bibliotecas populares e volantes, 1826), o Banco do Céu (1830), a Congregação de Filhas de Maria (1831).
O mundo católico considera Paulina Jaricot como uma mulher de extraordinária têmpera de alma e de ampla visão das necessidades da Igreja; uma mulher verdadeiramente amante da Igreja, que viveu quase sempre incompreendida, combatida, caluniada e até perseguida pelos superiores. Paulina era de temperamento prático: todas as suas iniciativas revelam um espírito sumamente realista, capaz de dar corpo e vida a uma ideia. Suas atividades, são aparentemente simples e susceptíveis de serem atribuídas a qualquer pessoa, denotavam, porém, uma percepção exata da realidade social e espiritual de seu tempo.
Oração pela canonização de Paulina Jaricot
Senhor, Vós inspirastes a Paulina Maria Jaricot a fundação da Obra da Propagação da Fé, a Organização do Rosário Vivo e o compromisso autêntico para redenção do mundo dos operários. Concedei que, pela sua intercessão, nós possamos obter a cura da qual imploramos profundamente, em conformidade com a vossa santidade. Dignai-vos fazer alvorecer depressa o dia em que a Igreja possa celebrar a santidade de sua vida. Fazei com que seu exemplo inspire numerosos cristãos a empenhar-se na missão evangelizadora, com a finalidade de que todos os homens e mulheres de hoje descubram na terra inteira o vosso Amor Infinito, manifestado em nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina convosco, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
(Com Aprovação eclesiástica, 28 Dezembro de 2002).
Por Jaime C. Patias   
05 / Fev / 2016 19:22
A Cruz da Evangelização, símbolo do 5º Congresso Missionário Americano (CAM 5) a realizar-se na Bolívia em julho de 2018, foi oficialmente acolhida, nesta sexta-feira (05), na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília (DF). 
No dia 9 de julho de 2015, durante sua viagem apostólica à Bolívia, o papa Francisco abençoou 40 cruzes idênticas: uma para cada país da América e 18 para as dioceses bolivianas. Com este gesto, teve oficialmente início o caminho de preparação ao 5ºCongresso Missionário Americano (CAM 5) que se realizará na cidade de Santa Cruz de la Sierra. Este sereia também o 10º Congresso Missionário Latino-americano (Comla 10).

Realizada por artesãos da região boliviana de Chiquitos, a Cruz da Evangelização contém as relíquias da Beata Nazaria Ignacia March Mesa, a primeira a fundar uma comunidade religiosa na Bolívia. 

Segundo o diretor das POM no Brasil, padre Camilo Pauletti, a ideia é utilizar a Cruz em alguns momentos significativos nos regionais da CNBB, a exemplo de congressos, simpósios e outras iniciativas. Na Assembleia do Conselho Missionário Nacional nos dias 11 a 13 de março próximo, serão decididos detalhes sobre a utilização da Cruz no Brasil. Em 2017, a Cruz será o principal símbolo do 4º Congresso Missionário Nacional.

Simpósio de Missiologia

Como parte da preparação para o Congresso aconteceu também, nos dias 28 de setembro a 01 de outubro, em Porto Rico o 1º Simpósio Internacional de Missiologia. Participaram cerca de 100 representantes das Pontifícias Obras Missionárias (POM), organismos e conferências episcopais de 21 países do Continente americano. 

Nos dias 28 de fevereiro a 02 de março, acontecerá o 2º Simpósio, desta vez em Montevidéu no Uruguai. A delegação do Brasil para o evento terá a participação dos padres Camilo Pauletti, Sidnei Marcos Dornelas, Jaime C. Patias e Estêvão Raschietti. Estes simpósios constituem momentos importantes na reflexão e elaboração do Documento de Trabalho do CAM 5. 
Por Assessoria de Imprensa   
11 / Jan / 2016 18:44
“As Santa Missões Populares ajudarão a sermos uma Igreja mais misericordiosa, pois não estão voltadas para si mesmas, mas para o povo” disse o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, em Encontro Nacional de Formadores. 
O evento foi realizado de 5 a 8 de janeiro, em Luziânia (GO), com participação de 42 representantes das arquidioceses, dioceses e prelazias do Brasil, além de coordenadores dos Conselhos Missionários Regionais (Comires) e Conselhos Missionários Diocesano (Comidis). Também, marcaram presença no encontro os bispos da prelazia de São Félix do Araguaia, dom Adriano Ciocca Vasino, e de Luziânia, dom Afonso Fiorenze. 

Ao falar da missão, dom Leonardo fez memória da caminhada missionária da Igreja, a partir da Encíclica Evangelii Nuntiandi, do beato Paulo VI. O bispo destacou o protagonismo de leigos e leigas que atuam nas Santas Missões Populares. “Precisamos apoiar todas as iniciativas que ajudam a Igreja ser cada vez mais missionária, principalmente, quando é um anúncio que não seja moralizante, que não impõe, mas um anúncio que atrai”, acrescentou dom Leonardo. 

Nova equipe

Durante o encontro foi constituída a nova equipe Nacional de Formadores e Articuladores para os Regionais das Santa Missões Populares. Conheça os membros:

Padre Luiz Mosconi, padre José Ângelo Figueira (Dehoniano) - arquidiocese de São Luiz (MA); irmã Dirce Gomes da Silva (Irmãs de Cristo Pastor) - arquidiocese de Londrina (PR); padre Antônio Lopes de Lima - diocese de Limoeiro (CE); padre João Paulo Ribeiro - diocese de Caxias (MA); padre Henrique Neveston da Silva - diocese de Guaxupé (MG) e dom Adriano Ciocca Vasino - bspo da prelazia de São Félix do Araguaia, como referencial para as Santas Missões Populares e Renata Barbosa Barreto - diocese de Luziânia (GO).

Fonte: CNBB

FELIZ PÁSCOA

FELIZ PÁSCOA

RETIRO DE SMP EM JANUÁRIA