Por Assessoria de Imprensa
06 / Mar / 2016 11:21
O papa trouxe à atenção dos fiéis neste domingo (06/03) uma das parábolas mais conhecidas, apesar de constar em apenas um dos Evangelhos canônicos, o de Lucas: a parábola do Filho Pródigo, proposta na liturgia do dia.
Parábola do pai misericordioso
Diringo-se às pessoas presentes na Praça, o papa definiu esta parábola como a ‘do pai misericordioso’: aquele que está sempre pronto a perdoar e que espera, contra qualquer esperança. A propósito da tolerância do pai que permite que o filho mais jovem parta – mesmo sabendo dos riscos que corre - Francisco disse que “é assim que Deus age conosco: nos deixa também livres de errar, porque ao nos criar, nos deu o grande dom da liberdade. Somos nós que devemos saber utilizá-la bem”.
O 'justo' é o pecador
O pai fica fisicamente longe daquele filho, mas o leva sempre no coração; aguarda confiante a sua volta, e quando o vê aparecer se comove, corre em direção a ele, o abraça e o beija. E faz o mesmo com o filho maior, aquele que não entende e não concorda com todo o carinho do pai pelo irmão que errou.
Improvisando, Francisco ressaltou que “a atitude de se sentir justo é um ‘mau comportamento’, é o diabo. O pai vai e procura quem se sente pecador: este é o comportamento certo”. O pai lhe explica que é preciso acolhê-lo com alegria, pois o jovem finalmente voltou para casa. Esta atitude revela o coração de Deus:
“Ele é o pai misericordioso que em Jesus nos ama sem limites, espera sempre a nossa conversão cada vez que erramos; aguarda o nosso retorno quando nos afastamos Dele, quando pensamos que podemos viver sem Ele”.
O terceiro filho escondido: Jesus
O papa sugeriu que nesta parábola, entrevemos também um ‘terceiro filho’, escondido: é o que não considera um privilégio ser como o pai; que se despojou de tudo e assumiu a condição de escravo, lavando os pés sujos do pecador: é Jesus”, que nos ensina a ser misericordiosos como o Pai.
Concluindo, antes de rezar a oração mariana do Angelus, Francisco lembrou a todos que no sacramento da Reconciliação, podemos sempre recomeçar, pois Deus nos acolhe e nos restitui a dignidade de filhos:
“Neste período de Quaresma que ainda nos divide da Páscoa, somos chamados a intensificar o caminho interior de conversão. Deixemo-nos tocar pelo olhar pleno de amor de nosso Pai e retornemos a Ele com todo o coração, rejeitando todo compromisso com o pecado”.
"Irmãs mortas no Iêmen são mártires da indiferença'
O papa Francisco afirmou domingo (06/03) que as quatro religiosas assassinadas com outras 12 pessoas em um ataque a uma casa de idosos no Iêmen são também “vítimas da globalização da indiferença à quem nada importa”.
Após a habitual oração dominical do Angelus, Francisco expressou sua proximidade às Missionárias da Caridade, congregação fundada por Madre Teresa de Calcutá, da qual as quatro irmãs, enfermeiras, eram membros.
“Rezo por elas e pelas outras pessoas mortas no ataque, e por seus familiares. Que Madre Teresa acompanhe ao paraíso estas suas filhas mártires da caridade e interceda pela paz e o sagrado respeito da vida humana”.
A seguir, Francisco afirmou que “estes são os mártires de hoje” e lamentou que “não aparecem nas capas dos jornais e nem são notícia”.
“Estas religiosas deram seu sangue pela Igreja. Foram vítimas do ataque as assassinaram, mas também foram mortas pela indiferença, por esta globalização da indiferença a quem não nada importa”.
Sábado (05/03), por meio do Secretário de Estado, cardeal Parolin, Francisco enviou uma mensagem de pesar à Congregação, manifestando sua profunda tristeza e qualificando o ataque como uma “violência insensata e diabólica”.
Fonte: Rádio Vaticano
Diringo-se às pessoas presentes na Praça, o papa definiu esta parábola como a ‘do pai misericordioso’: aquele que está sempre pronto a perdoar e que espera, contra qualquer esperança. A propósito da tolerância do pai que permite que o filho mais jovem parta – mesmo sabendo dos riscos que corre - Francisco disse que “é assim que Deus age conosco: nos deixa também livres de errar, porque ao nos criar, nos deu o grande dom da liberdade. Somos nós que devemos saber utilizá-la bem”.
O 'justo' é o pecador
O pai fica fisicamente longe daquele filho, mas o leva sempre no coração; aguarda confiante a sua volta, e quando o vê aparecer se comove, corre em direção a ele, o abraça e o beija. E faz o mesmo com o filho maior, aquele que não entende e não concorda com todo o carinho do pai pelo irmão que errou.
Improvisando, Francisco ressaltou que “a atitude de se sentir justo é um ‘mau comportamento’, é o diabo. O pai vai e procura quem se sente pecador: este é o comportamento certo”. O pai lhe explica que é preciso acolhê-lo com alegria, pois o jovem finalmente voltou para casa. Esta atitude revela o coração de Deus:
“Ele é o pai misericordioso que em Jesus nos ama sem limites, espera sempre a nossa conversão cada vez que erramos; aguarda o nosso retorno quando nos afastamos Dele, quando pensamos que podemos viver sem Ele”.
O terceiro filho escondido: Jesus
O papa sugeriu que nesta parábola, entrevemos também um ‘terceiro filho’, escondido: é o que não considera um privilégio ser como o pai; que se despojou de tudo e assumiu a condição de escravo, lavando os pés sujos do pecador: é Jesus”, que nos ensina a ser misericordiosos como o Pai.
Concluindo, antes de rezar a oração mariana do Angelus, Francisco lembrou a todos que no sacramento da Reconciliação, podemos sempre recomeçar, pois Deus nos acolhe e nos restitui a dignidade de filhos:
“Neste período de Quaresma que ainda nos divide da Páscoa, somos chamados a intensificar o caminho interior de conversão. Deixemo-nos tocar pelo olhar pleno de amor de nosso Pai e retornemos a Ele com todo o coração, rejeitando todo compromisso com o pecado”.
"Irmãs mortas no Iêmen são mártires da indiferença'
O papa Francisco afirmou domingo (06/03) que as quatro religiosas assassinadas com outras 12 pessoas em um ataque a uma casa de idosos no Iêmen são também “vítimas da globalização da indiferença à quem nada importa”.
Após a habitual oração dominical do Angelus, Francisco expressou sua proximidade às Missionárias da Caridade, congregação fundada por Madre Teresa de Calcutá, da qual as quatro irmãs, enfermeiras, eram membros.
“Rezo por elas e pelas outras pessoas mortas no ataque, e por seus familiares. Que Madre Teresa acompanhe ao paraíso estas suas filhas mártires da caridade e interceda pela paz e o sagrado respeito da vida humana”.
A seguir, Francisco afirmou que “estes são os mártires de hoje” e lamentou que “não aparecem nas capas dos jornais e nem são notícia”.
“Estas religiosas deram seu sangue pela Igreja. Foram vítimas do ataque as assassinaram, mas também foram mortas pela indiferença, por esta globalização da indiferença a quem não nada importa”.
Sábado (05/03), por meio do Secretário de Estado, cardeal Parolin, Francisco enviou uma mensagem de pesar à Congregação, manifestando sua profunda tristeza e qualificando o ataque como uma “violência insensata e diabólica”.
Fonte: Rádio Vaticano
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