Por Assessoria de Imprensa
12 / Jan / 2016 14:37
A Pontifícia Obra da Propagação da Fé(POPF) celebrou neste sábado (9) o aniversário da morte de sua fundadora, a venerável Paulina Jaricot, que viveu entre os anos de 1799 e 1862, na França. A Propagação da Fé tem sede em Roma e está presente em mais de 150 países, sustenta diversos projetos missionários em vários países, com a ajuda material que vem dos grupos que vivenciam o carisma deixado por Paulina Jaricot.
Causa de Beatificação
A causa de beatificação de Paulina Jaricot começou em 18 de janeiro de 1930. Em 22 de abril de 1952 deu-se a congregação preparatória sobre o heroísmo de suas virtudes, e em 25 de fevereiro de 1963 o Papa João XXIII assinou o decreto que proclamou o heroísmo das virtudes de Paulina Maria Jaricot, e a partir disso, ela foi declarada 'venerável', o que quer dizer que a Igreja se compromete a beatificá-la.
O processo segue dependendo de um milagre por sua intercessão. Paulina Jaricot nasceu em Lyon (França) a 22 de julho de 1799, de uma família proprietária de uma fábrica de seda. Desde a sua infância recebeu profunda educação cristã. Após grave enfermidade e morte da mãe, em 1816, Paulina resolveu "servir somente a Deus".
Nesta oportunidade, fez voto privado de castidade e adoptou um estilo de vida e de vestir das mais pobres operárias. Por meio de seu irmão, Filéias, seminarista do seminário de Saint-Sulpice, em Paris, onde se preparava para ser missionário na China, Paulina toma conhecimento e mantém-se informada da situação difícil das missões. Paulina, além de esforçar-se em dar a conhecer as necessidades das missões (pertencia também à Associação dos Padres das Missões Estrangeiras), amadurecia em sua mente algo mais orgânico que poderia suscitar o entusiasmo e evoluir interiormente; algo, inclusive, que pudesse envolver todos os católicos e ser uma verdadeira ajuda para todas as missões indistintamente.
Ao aparecer o grande projeto de Paulina Jaricot, que um dia se converteria na Obra da Propagação da Fé, seu irmão Filéias, recém-ordenado sacerdote, sugere à irmã que se consagre, inteiramente, a uma atividade organizada em favor das missões. "A minha vocação - escrevia Paulina – impedia-me de fixar a minha atenção apenas numa obra até o ponto de esquecer-me das demais... Desejo permanecer livre para poder ir onde as necessidades são maiores". Suas outras obras foram: o Rosário Vivo (1826), a Obra de Boa Imprensa (bibliotecas populares e volantes, 1826), o Banco do Céu (1830), a Congregação de Filhas de Maria (1831).
O mundo católico considera Paulina Jaricot como uma mulher de extraordinária têmpera de alma e de ampla visão das necessidades da Igreja; uma mulher verdadeiramente amante da Igreja, que viveu quase sempre incompreendida, combatida, caluniada e até perseguida pelos superiores. Paulina era de temperamento prático: todas as suas iniciativas revelam um espírito sumamente realista, capaz de dar corpo e vida a uma ideia. Suas atividades, são aparentemente simples e susceptíveis de serem atribuídas a qualquer pessoa, denotavam, porém, uma percepção exata da realidade social e espiritual de seu tempo.
Oração pela canonização de Paulina Jaricot
Senhor, Vós inspirastes a Paulina Maria Jaricot a fundação da Obra da Propagação da Fé, a Organização do Rosário Vivo e o compromisso autêntico para redenção do mundo dos operários. Concedei que, pela sua intercessão, nós possamos obter a cura da qual imploramos profundamente, em conformidade com a vossa santidade. Dignai-vos fazer alvorecer depressa o dia em que a Igreja possa celebrar a santidade de sua vida. Fazei com que seu exemplo inspire numerosos cristãos a empenhar-se na missão evangelizadora, com a finalidade de que todos os homens e mulheres de hoje descubram na terra inteira o vosso Amor Infinito, manifestado em nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina convosco, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
(Com Aprovação eclesiástica, 28 Dezembro de 2002).
(Com Aprovação eclesiástica, 28 Dezembro de 2002).
Nenhum comentário:
Postar um comentário